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sábado, 16 de dezembro de 2017

WHISKY A GO GO

Roupa Nova: quase quatro décadas de sucessos, e nunca saem de moda.

Foi numa festa, gelo e Cuba Libre
E na vitrola Whisky a Go Go
À meia luz o som do Johnny Rivers
Aquele tempo que você sonhou

Senti na pele a tua energia
Quando peguei de leve a tua mão
A noite inteira passa num segundo
O tempo voa mais do que a canção

Quase no fim da festa
Num beijo, então, você se rendeu
Na minha fantasia
O mundo era você e eu

Refrão:
Eu perguntava, do you wanna dance?
E te abraçava, do you wanna dance?
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal (2x)


Roupa Nova


(A imagem acima foi copiada do link Folha Vitória.)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

DÉJÀ VU


Novela nova, histórias antigas

Déjà vu é uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, já visto. Aquela sensação estranha de já ter vivenciado algo, ou de haver estado antes em algum lugar, isso é um déjà vu.
Eu tive um dèjá vu hoje ao assistir trechos do primeiro capítulo da nova novela das 8 - que nunca começa às oito - daquela emissora do Jardim Botânico. Não sou fã de novelas, mas como dizem que os melhores capítulos sempre são o primeiro e o último, resolvi dar uma conferida. Sabem o que eu vi? As mesmas histórias, as mesmas caras, o de sempre…

Brigas entre amigos, desavenças na família, traições, adultérios, incentivo ao consumismo, banalização do sexo. Nem preciso acompanhar o folhetim para saber que os casais que se formam no início da novela, irão brigar no decorrer da trama e terminarão juntos. Não preciso perder meu tempo vendo os episódios, pois o roteiro é o mesmo, só mudam os personagens.

Uma vez escutei uma conhecida roteirista dizer que escrevia novelas que imitavam a vida. Disse isso porque, segundo ela, as pessoas adoravam ver cenas da “vida real” na TV e até se identificavam com essas coisas.

Engraçado, nunca vi uma novela retratando a vida daqueles que acordam cedo e pegam transporte lotado. Ou de quem padece nos hospitais públicos, sempre lotados. Ou, ainda, de gente que recebe salário-mínimo mas sobrevive dignamente.

O que as novelas retratam então?

Um mundo de sonhos e fantasias muito aquém da nossa realidade. Elas nos ditam modas, estilos de vida e influenciam nossos hábitos de consumo. Nos interessamos mais em saber quem está pegando quem na novela do que com assuntos mais sérios, tais como: política, educação, emprego e até nossa vida pessoal.

As novelas estão de tal forma arraigadas na nossa cultura terceiro-mundista, que já traspassaram os limites da sala de estar e agora se fazem presentes até nas rodas de amigos. Isso mesmo, se você não souber quem é o novo amante da mocinha da novela das oito, você não é ninguém.

Acompanhar novelas é um fenômeno cultural típico de países pobres e carentes em educação. Não estou querendo dizer que uma coisa tem a ver com outra, mas em nações mais adiantadas economicamente e educacionalmente que a nossa, as pessoas não perdem tempo vendo essas futilidades. Se preocupam mais em ingressar na faculdade, ter uma carreira brilhante e ser um profissional de sucesso. Aqui, aprendemos com as novelas que, a mulher deve tomar o marido da amiga, ou, se casar com um “bofe” rico; e o homem, que deve viver na malandragem, sem se preocupar em trabalhar.

Contudo, não adianta falar mal de novelas, ninguém vai deixar de assistir. Isso se justifica por um motivo bem simples: é melhor esquecer os problemas da vida real e acompanhar as futilidades da TV - mesmo que a novela sempre repita as mesmas histórias.


(A foto que ilustra esse texto foi copiada do link Clicrbs.com.)